Caso Ives Ota, o trágico sequestro que culminou na morte de um garoto de 8 anos
Masataka Ota era pioneiro das famosas lojas de 1,99, na Vila Carrão, em São Paulo. Dono de um grande estabelecimento, ele e a esposa Keiko Ota iam muito bem nos negócios. Em 1997, período da epidemia de crimes de sequestro, a família foi surpreendia pelo sequestro do pequeno Ives, de 8 anos de idade. O garoto arrebatado dentro de casa, tomado das mãos da babá.
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Levado para um cativeiro, os sequestradores exigiram da família 1 milhão de dólares, valor reduzido depois para 800 e, por fim, 80 mil.
Desesperados, os pais de Ives acionaram a Delegacia Antissequestro e, em poucos dias de investigação, os policiais chegaram ao paradeiro de Adelino Donizete Esteves, um motoboy que foi reconhecido pela babá e vizinhos do garoto. Interrogado, Adelino entregou os parceiros de crime. Esse momento foi mais um choque terrível para a família, pois um dos sequestradores, Paulo de Tarso, era segurança da loja da família Ota, ele havia planejado o crime junto com seu colega de trabalho Sérgio Eduardo Pereira, ambos funcionários da PM paulista.
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Presos, eles disseram que não sabiam do paradeiro do garoto. Mas, ao realizar diligências dentro da casa do motoboy, os investigadores encontraram o corpo do pequeno Ives. Ele havia sido enterrado debaixo da cama da filha pequena do criminoso. O garoto foi cruelmente assassinado, pois havia reconhecido o segurança do pai. Dopado com remédios, colocado em um leite com achocolatado, o pequeno Ota dormiu e nunca mais acordou. Depois de sedado, ele foi alvejado covardemente. O disparo acertou sua cabeça e o óbito foi inevitável. Os bandidos ainda jogaram cal no corpo do menino para evitar cheiro, enquanto o corpo entrava em fase de putrefação.
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Presos, os sequestradores passaram por julgamento, foram condenados por sequestro, extorsão, homicídio e ocultação de cadáver, recebendo sentença de cerca de 45 anos de prisão cada um. Em 2005, nem 10 anos após o ocorrido, os autores do terrível crime progrediram para o Regime semiaberto, os dois ex-policiais estudaram Direito ainda presos e se formaram bacharéis.
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Masataka e Keiko foram convidados para entregar o diploma aos assassinos do filho. O casal se recusou a comparecer ao evento.
O covarde crime cometido que ceifou a vida do pobre Ives está hoje no rol dos delitos que chocaram o Brasil. A perda é insubstituível e a família Ota, para manter viva a memória do filho, construiu uma fundação filantrópica que ajuda a educar crianças carentes. Os pais também militam, ainda hoje, pelo endurecimento das penas em casos de crimes hediondos, como os que abalaram a estrutura de sua família.
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Referências:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff120901.htm
https://istoe.com.br/126004_A+LUTA+DOS+100+ANOS/