A sombra do Diabo: A história do Guarda-Costas de Hitler

Durante a Segunda Guerra Mundial, Rochus Misch recebeu a missão de proteger o homem mais odiado do mundo

Rochus ingressou na SS bem novo. Com 20 anos, ele já era um dos membros mais destacados da organização que deu base para Hitler subir ao poder. Fiel a Hitler, ele recebeu a patente de Oberscharführer. Por suas habilidades com facas e treinamento militar acurado, e após ter uma excelente performance ao liderar tropas alemãs contra tropas polonesas, Misch conheceu Hitler e passou a trabalhar no seu gabinete, primeiro como telefonista e, depois, após saber de tantos segredos de Estado e pessoais do ditador, ele acabou subindo de cargo e virando a sombra de Hitler. Como Guarda-Costas, Rochus fazia o trabalho de coordenação de espionagem e preparação da segurança para a recepção de visitantes no local de trabalho e descanso de Hitler.

Após alguns anos de Guerra, muitas pessoas, algumas delas bem próximas de Hitler, passaram a achar desinteressante deixar o ditador no poder. Certos generais passaram a achar que o Führer estaria enlouquecido. Misch foi o homem que se manteve fiel e descobriu e evitou várias situações que colocariam a vida de seu chefe em perigo. Em jantares, ele mesmo fazia a supervisão das cozinhas, enviava dados para o serviço secreto estudar a vida dos cozinheiros e donos de restaurantes.

Nos últimos meses de conflitos, com a Alemanha já quase sendo ocupada pelo Exército Vermelho, Rochus estava com Hitler no Bunker onde o ditador cometeu suicídio. O segurança foi o último homem a ver o corpo do governante.

Após ser capturado pelo Exército Vermelho, Rochus ficou 9 anos preso e foi libertado em 1954. Misch faleceu em Berlim no dia 5 de setembro de 2013, aos 96 anos de idade. Faleceu dizendo que Hitler não era um monstro e disse que foi fiel porque o ditador era um bom chefe.

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Referências
https://www.amazon.com.br/Eu-Fui-Guarda-Costas-Hitler/dp/8573028068

https://www.deutschlandfunkkultur.de/hitler-trank-kuemmeltee.1270.de.html?dram:article_id=190960

https://www.sueddeutsche.de/politik/hitler-leibwaechter-rochus-misch-hess-fuehrerbunker-1.830589