O Tinder à manivela: como o vovô e a vovó xavecavam?
A paquera não nasceu com o famoso app.
Desde que o mundo é mundo, o gato e a gata, os pombos e até os ratos do bueiro adotam o flerte, como uma parte importante da existência.
Na cultura humana, flertar e paquerar são ações que ocorreram em praticamente toda a nossa história.
Mas vocês já pensaram como os seus avós faziam para se xavecarem?
Para compreender esse fato, faremos o nosso recorte no período que abrange os anos de 1940 a 1960, época da juventude de muitos dos avôs e avós de vocês.
A prática mais adotada de flerte era o “footing” ou “passeio na praça”. Os homens subiam a praça caminhando, enquanto as mulheres desciam, quando se encontravam, eles trocavam olhares. Da terceira e quarta vez, após várias trocas de olhares, o homem chamava a mulher para conversar no banco da praça, sob a supervisão de uma amiga.
Além da prática do footing, revistas também intermediavam o flerte. Havia, no Rio de Janeiro, uma publicação famosa, chamada: “A Cigarra”, que publicava, ao final de cada edição, classificados de interesses. Dicas de como escrever cartas de amor e término. Havia a possibilidade de colocar endereço, caixa postal para recebimento de presentes e fazer troca de fotos por intermédio da revista.
Além das publicações, também existiam os correios elegantes e os pipoqueiros de praça.
Um cartão era enviado por um garoto e a moça deveria dobrar uma das partes se o moço tivesse chances. O pipoqueiro também entrava pipocas às moças que eram cortejadas.
Bem longe da existência do Tinder, sempre houve alguém para ajudar na intermediação do xaveco. Mostrando que o flerte e a paquera sempre estiveram por aí, fazendo a alegria e o drama do pessoal. Haja amor!
Garotas, por favor, caso tenham interesse num homem moreno, 1.84 de altura, olhos castanhos e nadador, enviar direct ao ADM.