História do Mundo

Eduard: o filho de Einstein que foi abandonado pelo pai em um Manicômio

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“O Único problema que não consegui resolver foi o meu filho”. Essas são palavras de um dos maiores físicos da história da humanidade sobre seu filho, Eduard Einstein.
Eduard era fruto do primeiro casamento de Einstein com a matemática Mileva Marić. Quando criança, o garoto tinha problemas para dormir e urinava na cama. O menino era muito inteligente e, conforme foi crescendo passou a se interessar pela Psicanálise.

No começo da vida adulta, chegou a ingressar na Universidade e iniciar o curso de Medicina e, posteriormente, realizar residência em Psiquiatria. Mas, infelizmente, Eduard passou a apresentar sintomas de uma terrível doença. Com visões surreais e alguns surtos psicóticos, ele foi diagnosticado com esquizofrenia e, após piora do quadro, foi internado em um Manicômio em Zurique. No período, década de 1930, a Medicina Psiquiátrica apresentava tratamentos cruéis e doloridos para as vítimas da esquizofrenia. Com Choques elétricos, banhos frios, contenção com cordas e correntes, Eduard foi lentamente definhando e, aos poucos, apenas a sua mãe, Mileva, continuou a visitá-lo. Ela cuidou dela até o fim de sua vida.

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Mileva e o filho Eduard

Albert Einstein, porém, só foi ver o filho na instituição uma única vez e o encontro não foi nada agradável.

Eduard dizia pelos corredores que odiava o pai, não apenas pelo físico ter abandonado sua mãe, mas também por nunca ter conversado com ele sobre a sua terrível doença e não se esforçar para tentar melhorar a sua situação como interno ou ser humano, visto que Einstein era um gênio e reconhecido como influente em várias áreas.

Apesar de o pai enviar dinheiro para manter Eduard na clínica psiquiátrica, o filho sentia falta de ver seu genitor e sempre perguntava sobre ele.

O filho esquizofrênico de Einstein faleceu em 1965 em uma clínica psiquiátrica de Zurique. Ele morreu 17 anos após a morte de sua mãe e 10 anos após a de seu pai. Eduard foi vítima de um derrame. Em seu enterro, estavam poucas pessoas, seu irmão mais velho Hans, o agente funerário e alguns funcionários da clínica psiquiátrica.

Referências:
https://www.biography.com/news/einstein-love-life-wives-affairs-letters

https://allthatsinteresting.com/eduard-einstein

https://phalpern.medium.com/mileva-einsteins-desperate-plea-to-carl-jung-help-me-with-my-son-f3d2d01556f9

https://www.blogs.unicamp.br/hypercubic/2011/04/o-peso-do-nome-einstein-parte-2/

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