A perigosa organização criminosa que traficava escravas sexuais judias pelo mundo, durante as primeiras décadas do Século XX
Nascida em Varsóvia, na Polônia, a Zwi Migdal ficou conhecida como uma das maiores e mais perigosas organizações criminosas da história contemporânea.
Seus membros se aproximavam de famílias pobres no interior da Polônia e prometiam aos pais de garotas um casamento para filha e uma vida nova na América. Fingiam casar-se com elas e as levavam em navios para o continente americano, onde eram despejadas em prostíbulos e largadas à própria sorte.
Os donos das casas de facilidade pagavam a Organização Criminosa em Libras Esterlinas, e os crimes sustentavam o turismo sexual em cidades como Buenos Aires, São Paulo, Rio de Janeiro. A organização ficou bastante conhecida por matar policiais, fato muito raro na época, e castigar as famílias de quem se colocava em seus caminhos contra seus objetivos. Não era raro que um membro da Zwi matasse a família inteira de algum desafeto, deixando-o vivo para sofre pelo resto da vida a falta dos entes queridos.
No Brasil, foi a atividade da Zwi Migdal que trouxe para terras tupiniquins as “disputadas” prostitutas judias conhecidas como Polacas. Prostitutas muito procuradas pelo fato de serem judias, e apresentadas como mulheres virgens e de “boa” moral.
O grupo foi desmantelado a partir dos anos 30, quando o presidente da Argentina Agustín Pedro Justo, passou a repelir e a combater o grupo.
Referências: