Cinema e Cultura Pop

“Sete Samurais” o filme que definiu as histórias de resistência no cinema.

Sabe aquele filme em que uma cidadezinha, geralmente pobre, está prestes a ser invadida por sujeitos maldosos, sem escrúpulos e a população não tem outra opção a não ser se armar e resistir e, para tal, busca aliados que possam ensiná-la a lutar?

Geralmente, esses aliados passam a fazer parte da comunidade e dão a vida para livrar aquelas pessoas do fim trágico que sofreriam nas mãos dos algozes. Nós já vimos essa fórmula repetidas vezes em filmes hollywoodianos como “Sete homens e um Destino” e “Vida de Inseto”. Mas a abordagem mais poderosa e pioneira desse gênero, no cinema, é o longa metragem de Akira Kurosawa, genial diretor japonês, de nome “O Sete Samurais”.

O filme se passa no século 16, em pleno Japão feudal. Nesse cenário, uma aldeia é constantemente saqueada por bandidos e o velho samurai Kambei (Takashi Shimura) é chamado para defendê-la. Para isso, ele contará com a ajuda de outros seis samurais para treinar os moradores a resistir.

O filme é construído sem pressa e o diretor nos deixa conhecer de perto a população da aldeia, somos apresentados ao lugar pelos olhos dos Samurais estrangeiros, que também estão chegando ali.

A película é tão bem construída que ao longo da fita, nos solidarizamos com os moradores na mesma intensidade que os guerreiros se afeiçoam. Fato que cria, no espectador, um sentimento de pertencimento e dever com aquele povo. Quando chegamos ao climax da história, o momento do confronto, cada bandido abatido nos causa uma impressionante satisfação, parece que estamos ajudando os Samurais e o povo daquela pequena vila a resistir aos terríveis antagonistas.

Filmaço!

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