Monges Copistas: como se conseguia um livro antes da invenção de Gutenberg
Os Monges copistas dedicaram a vida a copiar as principais obras literárias do período Antigo, ajudando a preservar todo o conhecimento que a sociedade já havia acumulado até a Idade Média
O livro nem sempre foi um artigo barato. Durante a Idade Média, por exemplo, a Europa tinha pouca bibliotecas, as maiores não possuíam nem 1000 livros em seu acervo. Antes da invenção da máquina de Gutenberg, a forma mais popular e rápida de reproduzir um livro eram em manuscritos, com as próprias mãos. Foi realizando esse trabalho, que milhares de monges dedicaram suas vidas. Usando pergaminhos e tinta, esses homens copiavam palavra por palavra os escritos de Platão, Aristóteles, Heródoto e demais autores que sobreviveram à destruição da biblioteca de Alexandria.
Estima-se que um bom copista chegava a dar conta de 20 a 30 páginas por dia. Algumas cópias de livros como a Bíblia, demoravam anos para serem concluídas.
Como, na época, uma parte muito pequena da sociedade era letrada e a reprodução de livros era trabalhosa, as obras ficavam dentro de igrejas e bibliotecas de mosteiros, geralmente presas por cadeados e correntes, onde só se conseguia a consulta com a permissão de alguma autoridade religiosa.
Os monges copistas foram importantíssimos para manter obras fundamentais da história humana.
Referências:
https://academico.arautos.org/2011/08/monges-copistas-a-civilizacao-ocidental-passou-por-suas-maos/
http://www.ahistoria.com.br/monges-copistas/