A história da série Vaga-Lume.
A Coleção, lançada pela Ática, realiza a façanha de iniciar crianças e jovens no mundo da leitura desde os anos 70
Até os anos 70, o mercado editorial brasileiro não dava muita atenção ao público infanto-juvenil. Visto que, por aqui, o termo adolescente ainda era pouco usado e não havia a formação de uma cultura adolescente consolidada.
Foi nesse ambiente que a editora Ática tomou uma atitude que mudaria para sempre a vida de muitas crianças e adolescentes.
No início do ano de 1973, a Editora lançou a série com o objetivo de oferecer literatura de qualidade para o público juvenil e, assim, promover o gosto pela leitura, principalmente para jovens que buscam aventuras literárias.
Quando o projeto surgiu, muitos autores foram convidados a participar, inclusive conhecidos por obras de outros gêneros ou voltados a outros públicos. Todos os originais passam por seguidas avaliações de qualidade.
Um dos criadores da série, Jiro Takahashi, idealizador da coleção, afirma que o sucesso do produto se deu por conta de uma série de fatores, sendo o principal deles o baixo preço dos livros. Altas tiragens permitiam preços muito baixos que, por sua vez, facilitavam a adoção das obras por escolas.
Até 2013, a coleção tinha um total de 91 obras, divididas na série Vaga-lume, com 69 livros, e a Vaga-lume Júnior, com 22. No primeiro grupo, os mais vendidos são “A Ilha Perdida”, “O Escaravelho do Diabo”, “Açúcar Amargo”, “Deu a Louca no Tempo” e “A Turma da Rua Quinze”.
Deixe nos comentários quais livros vocês mais gostaram dessa coleção:
Meus preferidos foram: “O rapto do Menino de Ouro”, “A Turma da Rua 15” e “O Escaravelho do Diabo”.
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