A história de Chico Mendes, o homem que morreu defendendo a Amazônia
Conheça a história de Chico Mendes, o homem que se tornou o maior símbolo de luta pela conservação da floresta amazônica. O bioma mais importante de todo o planeta terra.
Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988) foi um seringueiro, sindicalista, ativista político e ambientalista brasileiro.
Criado tirando seu sustento e da sua família através dos seringais da floresta, Chico sempre teve uma ligação umbilical com o meio ambiente.
Logo na adolescência já mostrou suas características de liderança lutando a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica, cuja subsistência dependia da preservação da floresta e das seringueiras nativas.
Seu ativismo lhe trouxe reconhecimento internacional, ao mesmo tempo em que provocou a ira dos grandes fazendeiros locais.
Chico Mendes virou simbolo da luta pela preservação da floresta amazônica, e abolição da condição análoga a escravidão. Sua coragem causou comoção internacional e sua luta foi difundida para o mundo. O ambientalista desmascarou a grande barbaridade que era cometida por grileiros e desmatadores disfarçados de grandes fazendeiros e produtores, gente rica e poderosa que ceifava a vegetação do pulmão do mundo.
Por incomodar pessoas poderosas, e se opor ao status quo, foi morto a tiros em 1988, a mando dos proprietários de terras Darly Alves da Silva e seu filho Darcy Alves Ferreira.
Sua luta e morte alertaram o mundo todo para os perigos do desmatamento e enfatizaram o valor da preservação ambiental.
Nos anos subsequentes a sua morte, foram criadas grandes reservas ambientais e o governo aumentou consideravelmente a fiscalização na região. Além de endurecer a legislação que impede crimes ao meio ambiente, em território brasileiro. O Brasil também passou a receber grandes doações de países europeus para preservar, a amazônia, o bem mais precioso do planeta terra em matéria de meio ambiente.