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O Crime do poço: conheça o caso do familicídio, ocorrido em 1948, que chocou o o Brasil

Paulo Ferreira de Camargo, um jovem químico, de 26 anos, era pesquisador e professor assistente na Universidade de São Paulo. Muito inteligente, galgou o posto rapidamente na instituição de ensino.De família de classe média, também sabia tocar piano e falava inglês e francês.

O químico dividia uma residência com a mãe e duas irmãs mais novas, na Rua Santo Antônio, bem próxima à Avenida 9 de julho.
Paulo nunca tinha namorado até conhecer, na universidade, uma enfermeira, pela qual se apaixonou perdidamente, mas a família não aceitou o relacionamento, pois a moça não era mais virgem, fato considerado desonroso na época.
As intensas brigas entre Paulo e a família, por conta do romance malvisto, levaram o químico a planejar uma vingança contra as mulheres da sua casa.

Como parte de seu plano, Paulo mandou construírem um poço nos fundos da casa.
No dia 23 de novembro de 1948, durante o horário do jantar, Paulo se reuniu com sua família , como normalmente fazia. De modo furtivo, colocou sonífero no alimento de sua mãe e irmãs. Quando o remédio fez efeito, ele descarregou o revólver em toda a família. Após o assassinato, o assassino colocou capuzes nas cabeças da vítimas, arrastou os corpos para os fundos da casa e os jogou no poço recém construído.

As vítimas do crime

Nos dias que se seguiram, Paulo continuou levando uma vida normal.

Com o passar dos dias, os vizinhos estranharam o sumiço das mulheres e avisaram a polícia. Um delegado e dois inspetores foram até a casa de Paulo e questionaram sobre o paradeiro da mãe e das duas irmãs, o químico respondeu que elas haviam morrido em um desastre de carro a caminho do Paraná. O assassino chegou a ir ao Paraná, escreveu uma carta e enviou para ele mesmo avisando sobre o falecimento dos familiares.

Notícia de jornal da época
Casa onde ocorreu o crime

Com uma história bem mal explicada, o faro dos policiais não falhou. Os homens da lei pediram para ver o poço e se depararam com a horrível cena do crime, os corpos estavam dentro do buraco. Vendo que não havia mais saída, Paulo Ferreira pediu para ir ao banheiro. Chegando lá, pegou o revólver que havia escondido nesse local, e cometeu suicídio com um tiro no peito, deixando para sempre dúvidas e suposições das mais absurdas.

Também foi revelado por companheiros de trabalho que o professor Paulo Ferreira já apresentava há algum tempo um comportamento desequilibrado, pois andava armado e, segundo constatado, havia efetuado disparos com seu revólver no interior do Laboratório de Química da faculdade.

O crime do poço não apenas foi um fato extremamente cruel e incomum, mas também ajudou a criar uma aura amaldiçoada ao local, ainda mais após a morte de um bombeiro por infecção cadavérica, que faleceu durante as buscas pelos corpos.
No mesmo terreno, anos depois, foi construído o Edifício Joelma. O prédio pegou fogo em 1974, provocando a morte de 191 pessoas e deixando mais de 300 feridos.

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Referências

http://www.saopaulominhacidade.com.br/historia/ver/361/Sao%2BPaulo%2B-%2B1948%2B-%2BA%2Bcidade%2Bainda%2Be%2Btranquila%2Be%2Bum%2Bacontecimento?fbclid=IwAR0w0dJyY0gmFaMLzH0yt7_cLMS2K1zU9JJC63TyEVKlrVsjH78Alit-rCk

http://www.ocaodeguardanoticias.com.br/2014/02/o-crime-do-poco-e-o-edificio-joelma.html?fbclid=IwAR2PiMsev-jfiirGnP2Mj-N9u8nVTuwMIHY6rSKcgNu-dAKCzLDO-OmrSis

http://www.cemiteriosp.com.br/pdf/crime_do_poco.pdf?fbclid=IwAR2U85B0CHsT91H7MpYOGhvQqHkmOBf9DqcmqikbfIbsxSni-1SrvGL7lj4

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