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Assassinato no Senado: o dia em que o pai de Collor matou um Senador no meio de uma sessão

O plenário do Senado vive dias de conflitos, mas um dos momentos mais difíceis de sua história, ocorreu em 4 de dezembro de 1963, quando o então Senador Arnon de Mello(PDC/AL) assassinou o Senador José Kairala (PSD-AC).

Matéria da Globo falando sobre o crime

Arnon, pai do atual Senador Fernando Collor, tinha uma rixa política com o Senador Silvestre Péricles (PTB/AL), os dois disputavam votos e hegemonia no estado de Alagoas. Depois de um ano difícil, com muita troca de farpas e ameaças de ambos os lados. Os dois rivais se armaram e iniciaram uma onda de discursos com o objetivo de se ferirem mutuamente, através de palavras amargas.

Em uma sessão, no dia 4 de dezembro, Silvestre Péricles discursava, quando Arnon de Mello sacou um revólver e foi para cima de seu rival. Foram dois tiros, que atingiram o então Senador José Kairala (PSD-AC), que não tinha nada a ver com a briga. Kairala foi transferido às pressas para o hospital, mas morreu em seguida.

Momento dos disparos

O crime dentro do Senado serviu de justificativa para argumentadores a favor do golpe Civil Militar de 1964, pois denunciava uma grave crise democrática e o fim do diálogo saudável entre políticos.

Poucos segundos após o crime

Kairala, de 39 anos, tinha três filhos, entre 2 e 6 anos, e deixou a mulher grávida do quarto.

Arnon Mello

Após o crime, Arnon foi absolvido.

Referências:

https://pragmatismo.jusbrasil.com.br/artigos/261375149/a-historia-do-senador-brasileiro-que-foi-preso-antes-de-delcidio-amaral

https://jus.com.br/amp/artigos/50042/um-assassinato-no-senado

https://www.tjdft.jus.br/institucional/gestao-do-conhecimento/centro-de-memoria-digital/documentos/processos-historicos/PROCESSOS%20HISTORICOS_caso%20arnon%20de%20mello.pdf

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