É ético ajudar o doente terminal a pôr fim à própria vida?
Jack Kevorkian, médico estadunidense, ficou conhecido como Doutor Morte pois, desde a residência, dedicou sua vida a facilitar o suicídio de pessoas com doenças em fase terminal.
Jack achava que os seres humanos, como pessoas racionais, tinham o direito de optar pelo sofrimento ou a morte como alívio da dor intensa.
Ao longo de sua carreira, procurou métodos para auxiliar suicidas e desenvolveu técnicas para a realização da eutanásias e suicídios assistidos.
Em 1988, tentando ampliar e facilitar as técnicas da morte indolor, Kevorkian desenvolveu um aparelho chamado “Thanatron” (de “thanatos”, morte, em grego), conhecido como máquina de suicídio, que possibilitava aos pacientes cometerem suicídio apertando um botão que liberava uma série de drogas no organismo e que garantiam um fim indolor. A Thanatron foi responsável por auxiliar mais de 130 pessoas a tirarem as suas próprias vidas. Com a popularização do equipamento e discussões sobre a ética relativa ao seu uso, os estados norte-americanos passaram, pouco a pouco, a criar leis que proibissem o fornecimento de equipamentos, produtos ou qualquer outro meio para facilitar o suicídio de terceiros.
Foi quando o Doutor Morte, acusado de homicídio, precisou apresentar o funcionamento de sua máquina aos tribunais.
Em uma das audiências o médico disse aos presentes:
“Quem está doente, em sofrimento profundo, e se considera morto em vida, tem todo o direito de escolher dar fim a suas dores da forma mais indolor possível . Quem somos nós para impedir essa escolha?”
Referências:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft23039903.htm
https://veja.abril.com.br/saude/morre-aos-83-jack-kervokian-conhecido-como-dr-morte/amp/
https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/biografia/jack-kevorkian.htm
https://istoe.com.br/102441_A+REDENCAO+DO+DR+MORTE/
https://istoe.com.br/102441_A+REDENCAO+DO+DR+MORTE/
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2007/06/070601_doutormorte_dg.shtml
http://www.academia.org.br/artigos/o-estranho-caso-do-dr-kevorkian